sexta-feira, 5 de abril de 2013

Adeus Miguel (Versão recauchutada por Passos Coelho e interpretada por Jay SRD)

 
É só carregar em play e começar a ler ao som da música :)



A tua vida, essa mão cheia de fracassos
Dei-te uma chance no governo aqui do "Passos"
Juntos tinhamos tantos sonhos e planos
Prometi-te um contrato a quatro anos...
O teu serviço foi o excremento que se viu

E tu agora vais com a meretriz que te pariu!

Esse teu curso feito aos tombos e empurrões
Cadeiras feitas de mentiras e ilusões
Tu no estudo nunca foste dos melhores
Tu nunca conheceste os professores
Na tua cantiga afinal ninguém caiu...
E tu agora vais com a meretriz que te pariu!

Adeus Miguel, até depois 

Estou-me nas tintas por saber que entre os dois
Não há mais nada para extorquir ou p´ra roubar
Chegou a hora de acabar...
E essa ave rara, esse teu novo guru...
Mas que rameira de ideia tiveste tu?
Mas que raio querias tu tramar? 

Achavas que o povo era fácil de enganar?
E outra vez a má sorte te traiu...
E tu agora vais com a meretriz que te pariu!

Adeus Miguel, até depois

Estou-me nas tintas por saber que entre os dois
Não há mais nada para extorquir ou p´ra roubar
Chegou a hora de acabar...



Até já Miguel, não estamos sós
Fiquei na merda por sentir que entre nós
Ainda há um banco no jardim para partilhar
Eu, tu e o vaginas do Gaspar...


P.S. Com o devido respeito pelo Fernando Tordo e pela música original.
 

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Empreendedorismo


Miguel Gonçalves é a imagem escolhida por Miguel Relvas (que giro dois Migueis, deve ser karma), para mostrar a Portugal o que é empreender (e bem pois quem é empreendedor de graça, tem valor).
Basicamente, o Miguel debita genica e é tão empreendedor que tem verdadeiras revelações em Cuba, que atiram com ele por toda a parte do mundo em busca "do seu verdadeiro Eu". Acredito piamente que se Miguel tivesse nascido sessenta anos antes era ele a ver Nossa Senhora e não Francisco Marto. Relvas vê neste rapaz o exemplo e motivação que faltavam para impulsionar o empreendedorismo do jovem comum Português. Vou repetir - O jovem comum Português.
E eu perante isto, assim como o Miguel, pergunto - Isto não está nada bem... Mas afinal o que é que está mal?

Num outro cenário e vistas bem as coisas, se os meus pais ou outros pais quaisqueres me financiassem, eu também arriscava deixar o meu emprego e ia ser empreendedor. Eu também deixava tudo para trás e ia para Cuba ter epifânias. Eram umas atrás das outras, gente! Conseguem imaginar uma máquina de atirar bolas de ténis? Era eu a cuspir resoluções pessoais, sociais e inter-espaciais. Que car@lho, até me tornava um pensador daqueles que dizem coisas inteligentes como "O meu coração só tem uma côr - Azul e branco!" Era gajo para salvar o país!
Bebia Mai Tais ao acordar e fumava ervas medicinais ao entardecer. E pelo meio... Sai mais uma epifânia!!!
Agora, depois de ouvir o Miguel empreendedor, percebo que fui pensado, feito, nascido e criado para ser um grande empreendedor. Mas fui mal criado, o que talhou o meu futuro. Para infortúnio dos pais e gáudio dos vizinhos, fui criado de forma políticamente correcta e em conformidade com o conceito, todas as previsões falharam e não resultou.
Entendam:
A minha passagem de avião está lá.
O hotel está pago.
Os Mai Tais e a Cannabis estão prontos.
O meu emprego de sonho à base de cunha também me aguarda.
Todos os amigos dos meus pais estão em pulgas. Eles atropelam-se para me ajudar a "empreender".
E eu fui nascer aqui. Longe de todos eles e no meio menos empreendedor do Universo.

"Shall we talk about being in the wrong place at the wrong time?" Que é o mesmo que "vamos falar de estar no sitio errado na hora errada" mas que em Inglês ganha toda uma carga enfática que parece vinte vezes mais trágico?
Até nessa merd@ tive azar pois falo Português, uma língua sem qualquer força de expressão. Nasci na "bica", o bairro menos empreendedor de Matosinhos, que por sua vez fica no Norte, a zona com menos chances de empreender em Portugal. O país menos empreendedor da Europa, que é o Continente menos empreendedor da Terra. A Terra... O planeta menos empreendedor da galáxia, sempre acagaçado pensando no dia em que será invadido por exércitos extra-terrenos. Ou apenas uma nave, mas com capacidade para rebentar com o planeta azul. Vá lá, podia ser pior, podia ser do benfica.

Aparentemente este sou eu. O anti-cristo do empreendedorismo. Pior do que eu apenas existe um tipo. O tipo que ia pela rua fora descansado da vida a ouvir Damien Rice no mp3 e por infortúnios da traição alheia, levou um arreal de pancada que não era para ele e que nada fez por merecer. Mas que profissional do sexo de sorte a dele! Ia a caminho do aeroporto para viajar para Cuba, vejam só... Queria ser empreendedor e neste momento jaz numa cama de de hospital e apenas empreende dôr. Foi o melhor que a "sorte" lhe arranjou.
A sorte protege os audazes - Facto! As cunhas protegem os sortudos - Outro facto!
Logo quem tem cunhas, pode ser "audaz" pois a "sorte" protege-o - FACTO. É a filosofia ao serviço da vida!
Pena para mim que tenho deficiência de meios para empreender mais, e que por não ser audaz nunca cheguei a conhecer a sorte, ou que por não ter "sorte" não me atrevo a ser audaz...


Miguel Gonçalves não será decerto o exemplo perfeito do jovem empreendedor Português, mas "pronto"... É o equivalente...



P.S. Se entretanto descobrirem o que ele fuma, eu quero!!!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Os up-grades de Fanny

A Fanny do Secret Story mandou "levantar as maminhas e pôr um bocadinho de silicone".


Compreendo perfeitamente o conceito.
O meu primeiro carro foi um Fiat Uno cuja pintura estava gasta e com ferrugem. O para-choques estava amolgado e o vidro da frente picado. Não dava mais de 110km/h e quando estacionava numa subida tinha que colocar uma pedra atrás do pneu. Quando acelarava fazia fumo e o motor morria nos cruzamentos. No Inverno acomulava tanta água no chão que ainda considerei fazer uma mini-plantação de arroz.

Ainda assim, convenci-me que ao instalar umas jantes novinhas, faria toda a diferença...

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

E porque todos temos opinião... Resposta a Miguel Gaspar, colunista do Público

Artigo de Miguel Gaspar referente aos casos Pêpa e Zico. E como o caso Pêpa está do lado que durmo melhor, a resposta refere-se apenas ao que é realmente sério.

Caro Miguel Gaspar, permita-me que use da mesma certeza e arrogância que usou ao elaborar o seu artigo, nesta resposta. Bem sei que acha ser um profundo conhecedor da condição humana e animal e que será um predestinado pensador daqueles cuja História fala na Wickipédia, no entanto, o caso "Zico" não é um caso que esteja em toda a sua sapiência e inquestionável capacidade analítica, habilitado a comentar.
Não me leve a mal, apenas o seu conhecimento acerca de comportamento canino não lhe permite escrever em consciência uma linha que seja acerca deste assunto. 

Imagine lá o Miguel que neste momento eu me lembrava de dissertar acerca da Monarquia. Como qualquer Português tenho uma opinião hiper-fundamentada acerca da Família Real Portuguesa e da necessidade premente de lhes arranjar colocação nas obras, no entanto por nada perceber de Monarquia ou política em geral, abstenho-me de comentar salvaguardando inclusivé a hipótese de levar um grande banho Monarco-cultural. No fundo, assim como eu para falar de D. Duarte ou Dna. Isabelinha, o Miguel para falar de cães na óptica a que se propõe, precisava de passar muitas horas a treinar, conviver e alimentar cães de várias raças, potencialmente perigosas ou não. Precisava de ler acerca do assunto, assistir a seminários e ainda assim estava (como eu) muito aquém na conversa. As suas palavras são prova disso mesmo. Não são diferentes das palavras que cospem os eloquentes oradores de qualquer conversê de tasco. "Rotweillers, pitbulls e os outros do focinho achatado são cães perigosos!" Assunto encerrado, não é? Não, não é! E vou dar-lhe uma pequena explicação apenas porque o silêncio deixa-lo-ia em estado de ignorância a um nível canino.

Nunca ninguém disse que o Zico não tem culpa, não é isso que está em discussão.  A ser verdade o que se diz, o Zico tem culpa claro, mas não se pode condenar o cão e como de costume, os verdadeiros culpados continuam por aí como se nada tivessem a ver com o assunto. E mesmo a suporta culpa do Zico é questionável, senão repare:
Os resultados da autópsia ninguém conhece. Os que defendem o Zico afirmam que não apresenta marcas de mordedura. Os que o atacam juram por Deus que no relatório confirma as mesmas mordeduras. Ora se apenas a polícia e quem de direito conhece a verdade acerca deste assunto, se calhar vamos esquecê-lo e concentrar-mo-nos nos factos. É um facto que os familiares da criança e responsáveis pelo Zico são peremptórios em afirmar que o menino entrou na cozinha que estava fechada e ás escuras, tropeçou no cão e este o mordeu. Penso que até aqui estamos de acordo. Ora a ser verdade e se apenas estavam na cozinha o Zico e o Dinis e a cozinha estava ás escuras, como podem então os familiares fundamentar esta afirmação? Se realmente alguém pode em verdade afirmar que foi isto o real sucedido, então esse alguém estava na cozinha na altura do ataque e sabe mais do que diz. Mas repare que isto é apenas uma pequena análise e que se deve apenas a quem de direito. Polícia, investigadores outros que tais. Apenas a mencionei para lhe mostrar que com tanta capacidade analítica, o Miguel não foi capaz de pensar em algo tão simples. A mim, cumpre-me apenas explicar-lhe a intenção das pessoas que defendem o animal.
O que essas pessoas defendem acima de tudo é que se responsabilize os grandes culpados. É essa a grande luta das pessoas que provavelmente vê como maluquinhos e doentes por animais ao ponto de terem a visão tão turva que defendem um assassino. A preocupação destas pessoas reside em garantir que uma raça igual a todas as outras, e sim pode anotar que fui eu que disse, igual a todas as outras, seja tratada com dignidade e com respeito. Diga-me lá o Miguel, olhando para o cão que nitidamente não pesa mais que 20kg quando o peso normal para um pitbull adulto ronda os 35 a 40, acha que este cão tem sido bem tratado e alimentado? Acha que um cão que é mantido ora numa varanda, ora numa cozinha ás escuras sem os mínimos cuidados, atenção e exercício que necessita não é legítimamente uma bomba-relógio? Acha que se fosse um caniche era diferente em alguma medida?
É este raciocínio que falta à sociedade e ao Miguel enquanto "colunista" na analise destes ataques e que "os maluquinhos por animais" se dão ao cuidado de elaborar e sabe porquê? Porque se preocupam. Porque um cão não é apenas um cão. Porque o abate de um cão é o abate de uma vida. De um ser que ama, que sofre e que sente medo. Tal e qual como nós.

Colocando a hipotese de ter sido o Zico de facto atacou o menino (é uma possibilidade real), coloco-lhe as coisas ao contrário, talvez seja mais fácil de entender. Se fosse O Miguel a ser tratado durante anos como este cão foi e relembro, sub-nutrido, aprisionado e sem condições ora numa varanda, ora numa cozinha, nitidamente agredido pela postura que assume quando um ser-humano se aproxima, como reagiria o Miguel se tivesse fechado ás escuras e do nada algo ou alguém lhe caísse em cima? Pedia imensa desculpas e oferecia um cafézinho que a máquina ainda está quente? O Miguel com toda a sua inteligência (comparativamente a um cão), e com todas as possibilidades de agir racionalmente (coisa que um cão não pode), que faria?
Não precisa de dizer, eu sei a resposta. Agiría com diplomacia e de forma éticamente irrepreensível, certo?

A população em geral opina com tanto conhecimento de causa e arrogância que neste momento qualquer pessoa que olhe para um animal com a dignidade que nos merece se sente ela própria, uma bomba-relógio desejosa de explodir quando o assunto é cães em geral e cão potencialmente perigoso em particular. A perseguição aos cães rotulados de potencialmente perigosos e que a sociedade vê como assumidamente perigosos, é já antiga demais e quem lida ou lidou com cães está a ficar com o pavio demasiado curto e nervoso.
Os cães TODOS têm predestinação para morder fique o meu amigo a saber. Fiz desabar o seu mundo, não? Faz parte da sua natureza e compete ao dono educa-lo, eliminando os aspectos negativos que lhes são inatos enquanto cão. Propensão à mordida, espírito dominador, etc... Os Pitbulls e os outros cães "da lista" apenas são mais perigosos que os demais não porque tenham alguma predestinação especial para morder, muito menos instinto de matança e trucidação, mas pela sua elevada força mandibular e corporal.
Agora pergunto-lhe eu: Acha justo alguém ser condenado sem defesa possível apenas porque é mais forte que os demais? Então e a reabilitação? Não diga agora o Miguel que é impossível reabilitar este cão ou colocará em causa o trabalho de todos os treinadores e centros de treino canino do país. Agravando a má sorte destas raças, os fedelhos ranhosos de bairro de lata sedentos de afirmação por todos os motivos errados, acham que é "cool" ter um pitbull "dangeroso" como dizem naquela linguagem desgrenhada. É "fixe" ter um cão perigoso em quem batemos e ainda assim tem medo de nós. É másculo e as garotas "curtem". 

E no final o que acontece? O único culpado é o cão porque é de raça potencialmente perigosa. Era o mesmo que condenar os homens-bomba e ter deixado livre o finado Bin Ladden. O mesmo que prender e concentrar as atenções no drogado e deixar livre o traficante, o mesmo que condenar o funcionário das finanças e manter no poder Pedro Passos Coelho. 

É essa a grande premissa que continuará sem resposta por muitos anos. É esse o mote para as conversas dos maluquinhos por animais, é esse o motivo dos textos que se lêem pela internet fora feitos de coração por quem vive, convive e se importa com os animais. É essa a luta de quem quer ver a culpa deixar de morrer solteira no lombo de um cão assassino, porque assim o ensinaram consciente ou inconscientemente. É essa a luta de quem entende que não podemos pedir a um animal que reaja de forma diferente daquela que nós próprios reagiríamos em condições semelhantes. É essa a luta de quem os respeita e os defenderá até ao dia em que sejam tratados com respeito e dignidade. Nem mais nem menos do que merecem. Pelo amor, pela dedicação, por tudo o que nos dão e que nenhum de nós está à altura de perceber. Somos demasiados fétidos, demasiados maliciosos e ainda assim, temos a distinta lata de achar que somos superiores!

Os desejos de Jay para 2013 - (roubados) by Sangue-suga...

2012? Sei lá... hanhanhan...
2012 foi um ano de altos e baixos, maaaas... No final tipo, acho que foi uma merd@, sei lá... Tiraram-me coisas optimas... Levei com uma carga fiscal logo em Janeiro, foi tipo... Depois passado quê? Dois meses, tiraram-me os prémios, sei lá... Foi um máximo negativo, não é?
Tenho menos tempo é verdade, mas continuo a javardar a vida alheia no blog, é uma coisa que eu gosto, que me dá prazer... E... estou a gostar imenso, tem sido um balanço muito positivo.
Em 2012... Também fui blog oficial do Rally das tascas, o que também foi muito gratificante, é sempre bom ser reconhecido por aqueles que também bebem imenso no horário de trabalho e coiso... E o facto de me terem convidado quer dizer que tenho avós... Que o meu blog é importante e eu fiquei supê feliz, tipo...


Para 2013, o meu desejo... 2013 pode ser um ano de sorte ou de azar, não é? E quando um caturro é pobre, sei lá... Até o pão cai com a manteiga para baixo e eu já sei qual é que me vai calhar, hanhanhan...
Desejoooo... Ter mais tempo para mim, tipo trabalhar 2 dias por semana e folgar 5, hanhanhan... Tempo para mim, descobrir o meu corpo, sei lá... Não estar sempre nos clitóris, hanhanhan...
Gostava de comprar, olha, sei lá (isto é um desejo um bocado consumista), um lança-chamas e um bilhete de comboio até S.Bento, hanhanhan... Mas um lança-chamas imenso grande, com muito alcance, daqueles clássicos que rebentam bem com tudo, era o máximo positivo mas ainda estou a juntar dinheiro, hanhanhan... Mas acho tipo, que era uma conquista conseguir nos dias de hoje comprar um lança-chamas e um bilhete para S. Bento com o meu dinheiro, acho que era uma conquista Nacional...
Também desejo amor, é importante. E equilibrio, nós precisamos de equilibrio para segurar um lança-chamas clássico em S. Bento, hanhanhan...
Depois, quero fazer mais coisas, quero fazer coisas engraçadas, coisas diferentes, sei lá, pôr gás pimenta nas condutas de ar da Assembleia da República, hanhanhan... Fazer mais xixi nas rodas dos carros. Ter mais actividade, tá a ver? Conteúdo original, coisas, experiências, sei lá... Bombas caseiras e coisas assim com artesanato que é tão nosso, hanhanhan...

Ah e um Samsung Galaxy SIII com o Andrade, hanhanhan...