sábado, 29 de outubro de 2011

Músicas românticas


Descobri recentemente que tenho um problema grave com músicas românticas.
Trazem ao de cima o agricultor que há em mim.

Só me apetece esburacar tudo!!!

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Sorte ao jogo e ao amor


O José é um dos individuos mais sortudos do mundo. Aliás, é o único individuo que conheço que tem sorte ao jogo e ao amor, talvez por isso se mantenha solteiro e descomprometido até à data.
Sexta-feira á noite saiu, comprou uma raspadinha e imaginem... Era o seu dia de sorte!
No sábado á noite saíu e era de novo o seu dia de sorte, imaginem... Saiu-lhe uma raspadinha...

Bom fim de semana!!!

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Baby, I´m back!

O Pai Natal foi ás prostis.
Depois da festança, quando a profissional lhe disse o preço da coboiada o Pai Natal gritou:
HO HO, YOU FUCKING HO!!!

Isto para dizer o quê?
Não sei, mas não sabia como havia de começar este post, não sabia como me desculpar por deixar o sítio ás moscas durante um mês, e porque pareceu-me uma boa forma de demonstrar que nada mudou, que estou de volta com o peito cheio de ar e vontade de avacalhar até ganhar vergonha! De mais a mais acho importante esta descodificação das coisas que se dizem por aí.

Então é assim, já lá fui e já cá estou outra vez.
Já fui ver a Ritinha nascer e devo dizer que foi rápido e indolor.

(primeira pausa neste post, tenho que ir trocar a fralda à Rita)

O que não é indolor é ver o estado em que puseram a merda do globo na minha ausência.
Nem é tanto por terem tirado a tosse ao Kadafi nem por terem enfiado a mão fundo no frasco das poupanças e darem a banhada no décimo terceiro e no subsídio de férias do povo.
Nem é pelas subidas da gasolina e os maus tratos à bicharada que embora merdoso, já não é novidade.
Não obstante de toda a falta de humanidade, agora atropelam-se crianças e deixam-nas a agonizar. É justo, ninguém tem tempo para nada, quanto mais agora ajudar uma criança.
Tenho que admitir que me deixou um pouco transtornado terem movido África para a América do Sul e terem descoberto que a peneira do sono anda a deixar a população mundial privada do seu sagrado descanso. Comparado com isto, o degelo dos glaciares é uma festinha no pêlo.

(segunda pausa neste post, a Rita não se cala e a F. já esteve a atura-la o dia inteiro, lá vou eu...)

A bem dizer nada mudou da minha porta para fora à excepção do triste facto de me ter acabado a licença de parentalidade e ter que dar o corpo ao manifesto. Não fui feito para vergar a mola, que é que querem? Era feliz de papo para o ar a beber piñacoladas com vodka e a ouvir o meu cabelo crescer.
Da minha porta para dentro é que foram elas...

(terceira pausa neste post, a Rita está de novo a chorar... Acho que estou a ficar com cólicas)

Bom, a vinte e um do transacto mês, Rita Catita deu o salto cá para fora e pela primeira vez abriu as goelas mostrando o seu mavioso dote vocal. Era ver os enfermeiros à toa e não descansaram enquanto não a despacharam para mim.
Com vinte dedos no total, distribuídos em igual número pelas mãos e pelos pés, nasce a coisa mais gira, mais fófinha, mais teimosa e mais perfeita que possam imaginar. É o que eu vejo e coincidentemente o que toda a gente diz. Também mau era se anormal algum me encarasse para me dizer - "Porra meu, feinha a catraia, não?"
O que levanta a seguinte questão:
Eu sempre achei os putos recém-nascidos horrendos, é um facto.
Os pintelhos não se parecem com nada. Estão vermelhos, inchados e com a cabeça deformada.
Mas a verdade é que com a Rita fiquei rendido, fiquei deslumbrado assim a descair para o apaixonado.
Será que é verdade o que se diz? Que os nossos filhos aos nossos olhos são sempre lindos? E que o povo se limitou a fazer o seu papel enquanto amigo?
Ou será que a catraia é realmente catita?
Acho que nunca vou saber. Em abono da verdade quero lá saber, a Rita é a rafeirinha mais gira que o mundo já viu nascer e isso é um facto!

(quarta pausa neste post, a Rita não adormece por nada, não consigo concentrar-me... Continuo amanhã)

A Rita é a minha primeira. E a olhar para o caminho por onde vai o país, muito provavelmente será a minha única.Tudo é novidade e passível de mudança sem aviso prévio.
Nos primeiros dias era perfeição, gira, tranquila, não chorava, dormia que se fartava e eu vangloriava-me sempre que surgia a oportunidade - "A Rita? É um espéctaculo! Não chora excepto para mamar, não tem cólicas e é tão fófinha... Éa gaja perfeita!"
Pois é minha gente, o que se me varreu da alembradura é que a Ritinha ainda que pequenina é mulher... E como mulher, muda de disposição de um momento para o outro.
- Chora com fome como se não comesse há dias , três segundos antes de lhe darmos de mamar... Adormece.
- Chora quando está com a fralda suja. Tiro a fralda, limpo-a. Ponho-lhe a fralda nova. Mija tudo.
Tiro a fralda, limpo-a. Ponho-lhe a fralda nova. Mija tudo de novo. And so the story goes tidadi, tidadidadidadi...

A minha vida cheira a leite. O meu carro cheira a leite, a minha cama cheira a leite e a minha roupa também. O meu cheiro de anos a "Le male" foi substituído por essência de lactose!!!
É um puto de um "aroma" por todo o lado que não se pode. Quem passa na rua deve achar que abri uma leitaria e que estou a facturar fortunas!
E as fraldas??? Nem vou comentar... Vou só dizer isto: Eu tenho pesadelos com fraldas!

Bom, mas nem tudo é mau, também tem coisas boas. Na semana passada resolvi ir ao Shopping e guess what? A Ritinha é um íman de gajas que não lembra nem ao menino Jesus. Elas derretem-se com a cachopa. Elas olham, sorriem, comentam... E sorriem de novo...
Eu que achava que o Jokita era um ás do galanço... À beira da Ritinha é um menino!
E agora vocês perguntam - "Ó Jay, mas afinal o que é que tu ganhas com isso?"
- Pois... Nada... Eu sei, mas pronto...

Por falar no Joka, vamos desiludir todos aqueles que achavam que os cães não são compatíveis com crianças pequenas. O Joka tem estado ao mais alto nível. Depois da adaptação inicial dos primeiros dias, aos poucos foi-se aproximando sempre muito cuidadoso e agora é o primeiro a chegar quando a Rita dá a alvorada. Deita-se aos pés dela e fica ali a aguentar a pastilha.


Conclusão desta história toda? A Ritinha está aí e qual mulher ao início eram tudo maravilhas, um sossego... Mas depois de entrar lá em casa rodou a babete e demonstrou o seu verdadeiro "Eu".
Chora sem se saber porquê, berra com toda a gente e quer que estejamos sempre à disposição. Quando faz cagada, eu é que tenho que ir limpar...

(Acabei mesmo a tempo... A Ritinha está a chorar...)